Fatos novos aumentam a pressão sobre os conselheiros estaduais da OAB/SC na eleição dos candidatos ao quinto constitucional, marcada para a próxima quinta-feira.
Entre advogados de todo o estado, ganhou repercussão a ata em que o Conselho rejeitou as contas de Márcio Vicari, então vice-presidente da Seccional.
No documento, aparecem votando pela rejeição nomes como o atual presidente Juliano Mandelli, a conselheira federal Cláudia Prudêncio e o procurador-geral da OAB, Alexandre Evangelista.
A questão que se impõe é clara: como dirigentes que reprovaram as contas de Vicari agora admitem sua candidatura para representar a advocacia no tribunal catarinense?
O debate ganhou ainda mais combustível com a circulação de vídeo em que o próprio Vicari, em ação popular contra a OAB/SC, tentou barrar o pagamento histórico de R$ 100 milhões aos advogados dativos.
No ar, uma dúvida: Vicari sempre esteve, de fato, ao lado da advocacia?
Todos os olhos agora se voltam para o Conselho Estadual da OAB/SC e para a forma como cada conselheiro enfrentará essas questões.