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Polícia Civil de SC prende três foragidos ligados à quadrilha da “falsa central de banco”

"SC não é bagunça": Polícia Civil prende quadrilha no RJ após golpes milionários em Santa Catarina

A Polícia Civil de Santa Catarina prendeu, nesta quinta-feira (16), três foragidos suspeitos de integrar a quadrilha responsável pelo conhecido “golpe da falsa central de banco”. As capturas ocorreram no Rio de Janeiro, com o apoio da Polícia Civil local, em mais uma fase da Operação Central Fantasma, iniciada originalmente em São Paulo.

De acordo com a Delegacia de Combate a Estelionatos (DCE/DIC), os presos são apontados como integrantes do grupo que aplicava fraudes em diversas regiões do país, incluindo Santa Catarina. Eles estavam foragidos desde a primeira etapa da operação, quando quatro pessoas foram detidas e mais de R$ 80 mil em dinheiro, joias e um carro de luxo foram apreendidos em São Paulo.

O golpe funcionava por meio de ligações falsas em que criminosos se passavam por atendentes de bancos. Fingindo oferecer ajuda para “bloquear uma conta suspeita”, os golpistas convenciam as vítimas a fornecer dados, instalar aplicativos de acesso remoto ou até realizar transferências “de segurança” — que, na verdade, iam direto para as contas controladas pela quadrilha.

Em poucos minutos, os criminosos conseguiam esvaziar contas bancárias e movimentar o dinheiro em empresas de fachada, adquirindo carros, imóveis e artigos de luxo para mascarar a origem ilegal dos valores.

As investigações revelaram que o grupo movimentou mais de R$ 25 milhões em três anos, com pelo menos 200 vítimas em todo o Brasil. O caso começou a ser investigado em julho de 2024, após uma moradora de Florianópolis perder cerca de R$ 100 mil em um dos golpes.

Na primeira fase da operação, realizada em São Paulo, Guarulhos e Bertioga, a Justiça determinou o bloqueio de até R$ 14 milhões por investigado, além do sequestro de imóveis e veículos de luxo.

Os suspeitos presos no Rio de Janeiro serão transferidos para Santa Catarina e devem responder pelos crimes de fraude eletrônica, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

A Polícia Civil informou que as investigações continuam e que novos desdobramentos podem ocorrer, já que os celulares e documentos apreendidos poderão revelar mais detalhes sobre a atuação da quadrilha e possíveis novos envolvidos.

Fonte Original – Jornal Razão

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