Setores de inteligência das forças de segurança de Santa Catarina confirmaram que o Primeiro Grupo Catarinense (PGC) reivindicou a responsabilidade pela morte de um homem conhecido no meio criminoso como “Professor”, morador de Palhoça, na Grande Florianópolis.
Segundo apurado, a facção divulgou um comunicado interno em grupos de WhatsApp utilizados por integrantes, afirmando que determinou a execução da vítima sob a acusação de repassar informações a autoridades policiais.
No texto, líderes do grupo afirmam que o homem teria sido flagrado colaborando com agentes de segurança e que, antes do desfecho, teria recebido uma “chance” para se afastar do comportamento considerado uma traição.
O comunicado descreve a morte como uma “disciplina aplicada com rigor”, expressão usada pela facção para justificar punições internas extremas.
A mensagem reforça que violações contra as regras do grupo são tratadas como faltas graves, que podem resultar em sanções definitivas.
Essa é a segunda execução reivindicada pela mesma organização criminosa em um intervalo de sete dias na Grande Florianópolis, fato que acende um alerta entre autoridades pela escalada de violência articulada.
Órgãos de segurança acompanham a circulação do comunicado e analisam seu conteúdo. Fontes consultadas afirmam que a mensagem evidencia a atuação hierárquica da facção na região e o aumento de conflitos internos.
A Polícia Militar intensificou o patrulhamento em áreas consideradas sensíveis.



