A Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou, nesta quarta-feira (7), a segunda fase da Operação Corrosão, com o objetivo de desmantelar um esquema que facilitava a entrada clandestina de eletrônicos na Penitenciária Industrial de Joinville (PIJ).
Um advogado foi preso preventivamente, suspeito de colaborar com uma organização criminosa.
As investigações apontam que o grupo criminoso aliciava funcionários terceirizados ligados ao sistema prisional para permitir a entrada de aparelhos celulares na unidade.
O acesso dos detentos a esses dispositivos é proibido por lei, e a prática configura grave violação às normas de segurança penitenciária.
Na primeira fase da operação, realizada em novembro de 2024, diversos itens foram apreendidos, resultando no indiciamento de suspeitos e na solicitação de novas medidas judiciais.
Nesta etapa, sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos em diferentes locais ligados à investigação.
O mandado de prisão preventiva teve como alvo um advogado que, de acordo com os investigadores, teria utilizado indevidamente suas prerrogativas profissionais para beneficiar diretamente os interesses da facção criminosa.
A ação contou com o apoio de várias unidades especializadas da Polícia Civil, incluindo a 3ª Delegacia de Combate à Corrupção (DECOR), a Coordenadoria Estadual de Combate à Corrupção (CECOR/DEIC), a Delegacia de Lavagem de Dinheiro (DLAV/DEIC), além de policiais penais, peritos da Polícia Científica, membros do Ministério Público e representantes da Comissão de Prerrogativas da OAB/SC, que acompanharam as diligências.
A investigação segue em andamento para identificar outros possíveis envolvidos no esquema.